E o Google segue tendo que lidar com as consequências do anúncio atrapalhado do mecanismo de Inteligência Artificial da empresa, chamado Bard, e tendo que sanar as confusões geradas por isso.
No final da semana passada, Jack Krawczyk, líder de produto do Bard, em uma reunião geral do Google, informou a CNBC que o novo mecanismo não é de pesquisa, e que esses são recursos separados.
Só quero deixar bem claro: Bard não é busca. É um experimento que é um serviço de IA colaborativo sobre o qual conversamos.
Como surgiu a confusão?
A introdução do Bard pelo Google foi feita de maneira apressada, como uma tentativa de ofuscar o lançamento do novo Bing, da Microsoft, com integração ChatGPT.
A apresentação do Bard, feita pelo CEO do Google, Sundar Pichai, incluía imagens de respostas no estilo ChatGPT a duas consultas de pesquisa (“piano ou violão é mais fácil de aprender e quanta prática cada um precisa”; “o que são as melhores constelações para procurar ao observar as estrelas”).
Assim como o ChatGPT se tornou sinônimo de IA generativa, Bard instantaneamente se tornou sinônimo desses recursos de IA generativa na pesquisa do Google.
No entanto, de acordo com um porta-voz do Google:
Bard é separado da Pesquisa, então falar sobre as capturas de tela da Pesquisa no contexto de Bard não é preciso. Bard é uma coisa e, em seguida, os recursos generativos de IA na Pesquisa são separados. Bard é uma experiência independente, não na Pesquisa.
O Google é o culpado por grande parte dessa confusão pela maneira como apresentou o Bard, ao mesmo tempo em que provocou “recursos alimentados por IA” em breve para pesquisa.
O recurso poderá ser usado para pesquisa
Krawczyk, no entanto, diz que o Google pretende atender a pessoas que desejam usar o Bard para pesquisa.
De acordo com ele, a empresa criou um novo recurso para uso interno, chamado “Search It”.
Vamos tentar melhorar a geração de consultas associadas lá, bem como transmitir aos usuários nossa confiança.
Ele acrescentou que os usuários verão uma guia que diz “visualizar outros rascunhos”, o que direcionaria as pessoas para longe dos resultados de pesquisa.
Mas, se você deseja entrar mais nas jornadas orientadas à pesquisa, já temos um produto para isso – chama-se pesquisa — diz o líder de produto.
Fonte: CNBC