Se você está há anos anunciando e conhece o Facebook desde os tempos em que ele ainda não era chamado de Meta, é provável que já tenha adquirido muito conhecimento nessa jornada.
Talvez tenha até mesmo encontrado um sistema que funciona perfeitamente para você, o que é incrível.
No entanto, é essencial não se apegar apenas ao que já sabe e estar sempre atualizado sobre as novidades dos anúncios da Meta.
É por isso que Jon Loomer, especialistaClique e conheça a história dos grandes nomes do Marketing... em anúncios no Facebook, ressalta a importância de se manter atualizado e questiona algumas suposições que podem estar limitando o seu sucesso com os Meta Ads.
Descubra agora mesmo os motivos pelos quais é fundamental estar sempre atualizado nesse universo em evolução.
As coisas estão em constante mudança
De acordo com Loomer:
É importante lembrar que a publicidade da Meta hoje não se parece em nada com cinco ou 10 anos atrás. Não deveríamos estar usando estratégias de cinco ou 10 anos atrás.
Muita coisa mudou nos últimos anos, especialmente com a chegada do iOS 14. A atribuição, otimização e segmentação foram impactadas devido à decisão dos usuários do iOS de não permitir rastreamento.
Além disso, houve mudanças significativas na segmentação em geral.
A Meta removeu diversos interesses e comportamentos, enquanto os recursos de expansão, como o “Advantage”, permitem que o algoritmo segmente pessoas fora dos critérios detalhados, públicos semelhantes e até mesmo públicos personalizados específicos.
Restrições adicionais foram impostas a determinadas categorias de anúncios especiais devido a pressões legais, o que tornou mais difícil alcançar as pessoas como antes.
A Meta está cada vez mais nos direcionando para aceitar um papel mais significativo de automação e otimização, que está além de nosso controle.
Isso se aplica à cópia do anúncio, ao criativo e à distribuição. Tornou-se mais prático dessa forma.
Loomer reconhece que muitos levam um tempo para se adaptar a algumas mudanças, mas que essa adaptação é crucial.
É preciso reavaliar as suposições sobre o que funciona e o que não funciona. Deve-se revisitar estratégias que antes nem se consideraria.
A chave é ser flexível e adaptável.
Como se adaptar?
Para auxiliar os anunciantes nessa jornada de ser flexível e adaptável, Jon Loomer compartilha dois exemplos de experiências próprias para que você se inspire.
Exemplo 1: Canais
De acordo com Loomer, houve um tempo em que ele ajustava manualmente os posicionamentos dos anúncios para incluir apenas os “mais eficazes”, acreditando que essa era a maneira ideal de otimizar seus resultados.
Ele utilizava divisões por posicionamento para identificar o desempenho de cada canal e, caso identificasse algum canal não performando bem, desativava a veiculação nele.
Esse aprendizado era aplicado em novos conjuntos de anúncios.
No entanto, essa abordagem está desatualizada agora. O algoritmo do Facebook, ao otimizar para conversões, prioriza obter os melhores resultados com o menor custo, ajustando em tempo real o investimento em cada canal.
Ao restringir os canais selecionados, você perde oportunidades de obter conversões mais baratas e de aproveitar as impressões em determinados canais, que poderiam contribuir para conversões em outros.
Essa mudança de pensamento representa um desafio para muitos anunciantes.
Exemplo 2: segmentação ampla
Jon Loomer diz que este foi um ajuste doloroso em sua estratégia de anúncios.
Ele sempre acreditou na eficácia da microssegmentação e não confiava no algoritmo para encontrar seu público ideal.
Criava públicos super pequenos, com base em públicos personalizados, que considerava mais propensos a agir.
Essa abordagem trouxe resultados impressionantes com altas taxas de engajamento e conversão.
No entanto, com o aumento dos custos dos anúncios para alcançar essas pequenas audiências, Loomer teve que repensar sua estratégia.
Embora ainda utilize a microssegmentação em menor escala, agora ele adota uma abordagem de segmentação ampla, removendo todas as segmentações e permitindo que o algoritmo do Facebook atue.
Embora possa parecer uma ideia insana, o especialista descobriu que o algoritmo é eficiente em encontrar pessoas com maior probabilidade de agir.
Ele encoraja os anunciantes a experimentarem essa abordagem, mas reconhece que alguns ainda preferem manter sua estratégia de microssegmentação e acreditar que a segmentação ampla não funcionará para eles:
Essa abordagem teria soado insana não muito tempo atrás. Levei um tempo para voltar a tentar. E embora não seja necessariamente a solução padrão daqui para frente, é algo que você deve tentar. O algoritmo geralmente é muito bom em encontrar as pessoas com maior probabilidade de agir se você permitir — diz Loomer.
Esteja constantemente em evolução
Por fim, o especialista enfatiza que é compreensível o quão difícil é para as pessoas assimilar essas mudanças.
Afinal, todos buscam estrutura e criam estratégias comprovadas e processos testados, baseados em experiências anteriores.
No entanto, é crucial reconhecer que essas estratégias e processos devem ser vistos como temporários.
Esta é a estratégia que você está usando agora, neste ambiente atual. Mas não ignore as mudanças no que está e não está funcionando. Esteja aberto para aceitar que as coisas hoje não são como eram há alguns anos, meses ou mesmo semanas atrás.
É essencial evoluir e atualizar nossas suposições, estratégias e processos.
Negligenciar essas atualizações aumenta o risco de ficarmos obsoletos no cenário atual.
Portanto, um bom anunciante deve estar disposto a se adaptar e evoluir para acompanhar as mudanças.
Confira o vídeo que Loomer gravou sobre o assunto: