Quem achou que só o TikTok estava na mira da Meta, achou errado. A empresa proprietária do Facebook e do Instagram vem testando discretamente, desde 2020, uma plataforma de transmissão ao vivo que muito se assemelha ao Twitch.
De acordo com um relatório da Business Insider, a nova plataforma de transmissão ao vivo para influenciadores se chama “Super”. Nela, os criadores poderão ganhar dinheiro por meio do envolvimento com os espectadores.
De acordo com o porta-voz da meta para o TechCrunch:
“Super é um pequeno experimento autônomo sendo construído pela New Product Experimentation (NPE) e atualmente sendo testado com um pequeno grupo de criadores”.
A plataforma está sendo testada por cerca de 100 criadores, que estão sendo pagos pela empresa em torno de US$ 200 e US$ 3.000 para usar a plataforma por 30 minutos.
Quais as funcionalidades do Super?
O que se sabe é que a plataforma funciona de uma forma em que os espectadores, além de ver as lives dos criadores, podem também pagar pelo acesso aos recursos extras, deixar dicas para os streamers, assinar o canal e fazer doações, assim como funciona no Twitch.
Por enquanto foi anunciado que o criador ficará com 100% dos seus ganhos. Essa é uma forma que a Meta tem de incentivar os criadores ainda mais a usarem as novidades, a estratégia também foi utilizada no programa de assinatura do Instagram.
Ainda segundo as informações reveladas, parece que também haverá um modelo de patrocínio, em que as marcas podem pagar para integrar seu marketing no stream de um criador.
Por que me importar?
Os testes do Super coincidem com o encerramento do recurso de compras ao vivo do Facebook – que ocorrerá no dia 1º de outubro – para mudar o foco para os Reels.
Porém, essas mudanças e testes sendo realizados mostram que a Meta acredita que há um mercado para transmissões ao vivo.
Mesmo o Super sendo uma plataforma própria, que não é integrada nem ao Facebook e nem ao Instagram, ela pode gerar mudanças para o mercado de lives que há hoje em dia.
As lives são uma ferramenta forte e fundamental para o marketing e para lançamentos, ainda assim, os recursos oferecidos pelo Facebook e pelo Instagram são bastante limitados – fazendo com que o criador recorra, muitas vezes, ao YouTube.
O Super pode ser uma chama de esperança de que o sistema de lives das plataformas da empresa possam vir a melhorar e obter mais recursos por meio dos feedbacks dos usuários.
Vamos ficar de olho para saber quais serão os próximos passos da empresa.