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3 mudanças nos algoritmos das redes sociais para 2023 (e seus impactos)

As plataformas de mídia social estão se preparando para um conjunto de mudanças em seus algoritmos para 2023, confira as principais.

Founder do Pixeld, apaixonado por marketing, MBA/FGV, lançador desde 2014.

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Este ano de 2022 ficará marcado na história da internet por ser o início de uma nova fase na criação de conteúdos: a consolidação inegável dos vídeos como principal tipo de conteúdo, e o uso de vídeos curtos como maneira de consumir novidades.

Se há 2 anos era inimaginável ver alguma rede peitando Insta e Facebook, hoje vemos a Meta correndo para não ser superada pelo Tiktok.

E ainda, nesta corrida, temos a toda-poderosa Google apostando tudo o que pode (e gastando muito) para manter as pessoas cada vez mais dentro do Youtube, seja com vídeos longos, shorts ou podcasts.

Porém, essa guerra entre as plataformas não se ganha com resultados passados, marca, dinheiro ou publicidade. Ela se ganha com mudanças nos algoritmos.

Quem conseguir promover mais mudanças significativas, que atendam os desejos individuais do usuário, mas também da sociedade digital como um todo, sairá na frente.

A seguir, seguem algumas tendências que imagino que ditarão as mudanças nos algoritmos em 2023.

 

Inteligência Artificial (IA) cortando o mal, e promovendo o que é bom

Durante 2022, muito se falou sobre IA e os aprimoramentos que as plataformas de redes sociais vêm fazendo para que ela se torne cada vez mais útil.

Uma das maiores mudanças é a utilização da IA para detectar e filtrar informações falsas, conteúdos não adequados e de baixa qualidade.

Plataformas como as da Meta e Twitter têm sido criticadas por não fazer o suficiente para impedir a disseminação de desinformação. O Twitter, inclusive, sofreu, recentemente, um boicote das grandes marcas por não policiar bem conteúdos de abuso infantil.

Logo, essas mudanças na IA são vistas como um passo para corrigir o problema de informações falsas e conteúdos que vão contra as políticas da rede.

Além disso, a IA também será usada para ajudar a identificar quais postagens são mais relevantes para cada usuário individual, com base em suas interações e interesses anteriores.

O Tiktok comprovou isso: um algoritmo bem ajustado, conhecendo mais o usuário do que ele mesmo, faz com que as pessoas fiquem mais tempo nos apps.

 


Likes serão menos importantes

Outra mudança significativa que imagino nos algoritmos é a redução da importância de “curtidas” como forma de metrificar engajamento e relevância.

Essas métricas costumam ser usadas como forma de avaliar a popularidade ou o sucesso de uma postagem, mas também podem ser facilmente manipuladas (robôs, sorteios, incentivos pagos etc).

Assim, ao não enfatizar curtidas, as plataformas de mídia social esperam reduzir o incentivo para que os usuários não criem conteúdo projetado exclusivamente para gerar esse tipo de interação.

Mas o que as plataformas irão usar para metrificar o sucesso dos posts? O que já tem usado como forma principal: tempo de retenção (e atenção) àquele conteúdo.

 

UGC (conteúdo gerado pelo usuário comum)

Outra grande mudança nos algoritmos das mídias sociais é um aumento na importância do conteúdo gerado pelo usuário, conhecido em inglês como UGC (User Generated Content).

No passado, grande parte do conteúdo nas plataformas era criado por editores profissionais ou celebridades.

No entanto, a ascensão de plataformas como o YouTube o TikTok mostrou que os usuários “normais” são igualmente capazes de criar conteúdo atraente e popular, o que está gerando mais incentivos aos criadores por parte das empresas de mídia social.

Ao dar mais mais peso ao conteúdo gerado pelo usuário comum, as plataformas esperam incentivar uma gama mais diversificada de vozes e perspectivas. Isso, por sua vez, poderia levar a um diálogo mais saudável e construtivo dentro delas.

Muitas marcas aproveitam o UCG para se envolver com seus consumidores, promover a comunidade e criar conversas valiosas, uma vez que esses conteúdos são mais autênticos e criam uma maior conexão.

Essas são algumas das mudanças que podemos esperar ver nos algoritmos de mídia social nos próximos anos.

É importante ficar de olho em como elas afetam a maneira como usamos e interagimos com as plataformas. Se forem bem-sucedidos, poderão levar a uma experiência mais positiva e produtiva para todos os envolvidos.

 

Como as marcas e empresas podem se preparar para o que vem a seguir?

A melhor maneira de marcas e empresas se prepararem para as mudanças que achegam aos algoritmos de mídia social é se concentrar na criação de conteúdo de qualidade, que seja relevante e interessante para o seu público-alvo.

A IA será utilizada para ajudar a identificar quais postagens são mais relevantes para cada usuário individual. Por isso é importante focar no seu público-alvo.

Além disso, marcas e empresas devem se concentrar na criação de conteúdo projetado para incentivar interações significativas e naturais. Promover conversas e debates, para que o perfil da marca seja um lugar onde a “comunidade da marca se reúne”, e não apenas um mural da empresa.

Por fim, é importante lembrar que as plataformas de mídia social estão mudando constantemente, por isso é necessário manter-se atualizado sobre as alterações de algoritmo. E essa é nossa missão aqui na Pixeld. Continue nos seguindo!

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