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O Vision Pro da Apple foi anunciado na WWDC e não houve menção à palavra “metaverso”

O novo fone de ouvido Vision Pro da Apple pode ser exatamente o que o metaverso precisa, mas todo voltado à "computação espacial”

Na conferência anual de desenvolvedores da Apple, a WWDC, a empresa fez o anúncio do seu Vision Pro, um headset de realidade mista, aumentada e virtual.

Essa inovação marca o maior lançamento de produto da Apple desde o Apple Watch em 2015:

Da mesma forma que o Mac nos apresentou a computação pessoal e o iPhone nos apresentou a computação móvel, o Vision Pro nos apresentará a computação espacial — disse o CEO da Apple, Tim Cook.

Com esse anúncio, algumas diferenças ficaram claras na abordagem da Apple e da Meta para os gadgets imersivos.

Enquanto a Meta está focada em levar os usuários a um mundo diferente por meio da Realidade Virtual, a Apple quer combinar a tecnologia e o mundo real, aumentando a nossa realidade.

De acordo com o CEO:

O Vision Pro é um novo tipo de computador que aumenta a realidade ao combinar perfeitamente o mundo real com o mundo digital.

No entanto, durante o anúncio feito por Tim Cook na WWDC, algo chamou a atenção: nem ele nem seus representantes mencionaram a palavra “metaverso”.

 

A “computação espacial”

Desde que o Facebook mudou seu nome para Meta, a empresa tem enfatizado seu objetivo final de construir o metaverso, uma versão imersiva da internet impulsionada pela realidade virtual.

Por outro lado, a Apple está escolhendo usar o termo “computação espacial”.

Isso pode não ser surpreendente, já que a marca é conhecida por seguir seu próprio caminho.

O vice-presidente de marketing global da empresa, Greg Joswiak, já chegou a afirmar que nunca usaria a palavra “metaverso”. Bem, até o momento, essa promessa foi mantida.

 


Visão geral do Vision Pro

O Vision Pro é um headset de realidade mista que combina recursos de realidade aumentada e virtual.

Com um design semelhante a um grande par de óculos de esqui, o dispositivo abriga uma variedade de sensores e câmeras para permitir aos usuários controlá-lo por meio de gestos oculares, movimentos das mãos e comandos de voz.

Vision Pro Apple
Imagem: Apple (divulgação)

Um recurso interessante chamado “EyeSight” garante que os olhos do usuário sejam visíveis, evitando uma aparência robótica durante o uso.

Diferentemente de outros headsets no mercado, o Vision Pro dispensa o uso de controladores, permitindo aos usuários interagir com o ambiente virtual de forma mais natural e intuitiva.

 

Maior foco em trabalho e produtividade

Enquanto muitos headsets AR/VR focam em jogos e entretenimento, a Apple está posicionando o Vision Pro como uma ferramenta de trabalho e produtividade.

Embora também seja possível desfrutar de filmes e programas de televisão no dispositivo, a ênfase está em oferecer uma versão aumentada da experiência de uso de um Macbook ou computador de mesa.

Essa abordagem diferenciada da empresa pode atrair um público mais amplo e acelerar a adoção generalizada de headsets AR/VR, que até então enfrentavam barreiras como tamanho, preço e usabilidade.

 

Criando as perspectivas de futuro

O Vision Pro representa uma aposta ousada da Apple no campo da “computação espacial”.

Enquanto o mundo da tecnologia está obcecado com inteligência artificial (IA), a Apple está, novamente, trilhando o próprio trilho.

Com sua reputação de definir padrões na indústria, a empresa está posicionada para revolucionar a forma como interagimos com o mundo digital — embora o preço inicial de US$ 3.499 possa ser um grande obstáculo para os consumidores.

 

A Apple e a Meta estão na vanguarda do Metaverso — ou seria “computação espacial”?

A verdadeira recompensa de construir um gadget de AR/VR é ter controle sobre uma indústria totalmente nova.

Tanto a Apple quanto a Meta estão enfrentando um escrutínio rigoroso por parte dos reguladores antitruste em todo o mundo, o que dificulta a expansão para novos setores por meio de aquisições.

No entanto, nada impede que essas empresas criem novas tecnologias e até mesmo abram caminho para setores totalmente novos, assim como a Apple fez ao criar sua própria App Store para aplicativos móveis.

A empresa que controla o metaverso — ou qualquer nome que você queira dar a ele — pode efetivamente obter uma fatia de todo o software dessa plataforma.

Independentemente de como você o chame, é um negócio lucrativo estar envolvido nesse cenário.

Com informações de Quartz e The Daily Beast

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