O novo, e polêmico, Twitter Blue já foi lançado na plataforma. O que está incluído?

A assinatura foi relançada pela plataforma após algumas confusões e estará disponível por preços diferentes na Web e na Apple Store.

Após alguns testes, brigas, confusões e polêmicas, Elon Musk e sua equipe relançaram o Twitter Blue. Agora o plano dá acesso a recursos exclusivos como o selo azul de verificação e edição de tweets, e está, também, mais caro.

O Twitter Blue existe desde 2021, quando foi lançado com o valor de US$ 2,99 por mês. Contudo, a assinatura ganhou um destaque especial quando Elon Musk assumiu a empresa este ano.

Esse destaque se deve ao fato de o bilionário ter tornado o selo de verificação um recurso pago, sendo que antes somente pessoas notáveis e realmente verificadas pela empresa poderiam ter esse selo.

Inclusive, isso causou muita confusão. Quando o recurso foi liberado pela primeira vez, porque, ainda em fase de testes, muitas contas usaram o selo para se passar por pessoas e empresas famosas.

Página falsa se passando pela marca Nintendo.

 

Além das polêmicas

Passando por cima das polêmicas, a plataforma retirou os testes do Twitter Blue do ar e procurou soluções para tornar o selo de verificado um recurso pago.

Dessa maneira, no relançamento será necessário cadastrar um número de telefone para que seja verificado. Além disso, caso o usuário mude o handle, o nome de exibição ou a foto do perfil ele perde automaticamente o selo e só aparece novamente após uma revisão.

“Os assinantes poderão alterar seu identificador, nome de exibição ou foto de perfil, mas, se o fizerem, perderão temporariamente a marca de seleção azul até que sua conta seja revisada novamente”

Essa medida pode resolver as contas falsas, mas dificulta um pouco a vida das pessoas que mudam suas fotos de perfil regularmente ou ajustam seu nome de exibição para indicar que estão em uma conferência ou apoiando uma causa específica.

 


Quais são as novidades?

A primeira grande novidade são realmente os selos. Além de todos os inscritos terem o selo azul – e não mais pessoas notáveis e celebridades –,  agora eles também lançaram outro sistema de verificação da rede social.

Os “rótulos oficiais” saem de cena e agora as companhias terão um selo dourado, enquanto as contas “governamentais e multilaterais” passarão a receber um selo cinza.

Além disso, quem for assinante do Twitter Blue terá ferramentas como edição de tweets, postagem de vídeos em 1080p e utilizar o modo leitura.

A ideia é que novos recursos como: menos propagandas e prioridade nos resultados de busca e resposta cheguem em breve.

 

Elon Musk vs. Apple

Recentemente, em meio a várias polêmicas desde que Musk tomou a frente da rede do passarinho, houve um desentendimento entre o empresário e a Apple.

A fabricante do Iphone supostamente disse que poderia remover o Twitter de sua loja se as regras de moderação ficassem muito permissivas, além de diminuir a compra de anúncios na rede.

Dessa forma, Elon Musk contra-atacou dizendo que a empresa teria uma “taxa secreta”, tendo em vista que a empresa fica com 30% de comissão nos apps comprados em sua loja – taxa esta que não é secreta desde 2008, já que a própria empresa anunciou.

Assim, o bilionário tornou a assinatura mais cara para quem comprasse pelo iOS, como forma de “compensar” a comissão e incentivar a assinatura direto pelo site.

Logo, a assinatura pela web ficou por US$ 8 ao mês, enquanto a assinatura pelo sistema da Apple ficou por US$ 11 ao mês.

 

As pessoas irão pagar pelo selo azul?

O chefe do Twitter já deixou bem claro que os selos que foram ganhados pela plataforma deixarão de existir em breve e essas contas perderão a verificação a não ser que já estejam inscritas no Twitter Blue.

“Em alguns meses, removeremos todas os selos azuis herdados. A forma como foram distribuídas foi corrupta e absurda.”

Mas será que as pessoas pagarão por esses selos? Uma pesquisa da Capterra feita com 300 profissionais de marketing e publicidade dos EUA mostra que para 53% das marcas é improvável que paguem US$ 7,99 por mês para verificação do Twitter – sem contar que para o iOS é mais caro.

O que os entrevistados apontaram era que estariam mais dispostos a pagar por melhores oportunidades de promoção, melhor segmentação de usuários e maior segurança no aplicativo em vez de verificação.

Por enquanto, as novas assinaturas do Twitter Blue estão disponíveis na Web apenas nos EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Reino Unido. No entanto, na App Store já aparece a opção de assinatura por R$ 59,90 ao mês.

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