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Insistência de Zuckerberg com o Metaverso pode dar certo, e te explico os motivos

Entenda por quê, mesmo sofrendo críticas e aparentando não dar certo, o Metaverso pode ser uma ideia disruptiva e que pode dar certo.

Co-Fundador da Soma Peruzzo, especialista em marketing de automação e vendas automáticas.

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O que é o Metaverso? Talvez você já tenha escutado esse nome, saiba que tem a ver com óculos inteligentes de realidade virtual, ou que é o futuro, ou até mesmo que celebridades montaram seus avatares por lá.

Porém… você conhece o Metaverso além do conceito de ser um mundo virtual onde as pessoas podem trabalhar, estudar, jogar e comprar coisas? Se sua resposta for “não”, você está entre a maioria.

Essa é uma preocupação que Tim Cook, CEO da Apple, apresenta sobre a adoção em larga escala do Metaverso, para ele não é convincente que uma pessoa comum entenda suficientemente o conceito de Metaverso a ponto de colocá-la em sua vida diária.

De acordo com ele:

O Metaverso é muito maluco e estranho. – Tim Cook, CEO da Apple

 

Metaverso contra-intuitivo

O que torna algo credível para você? Para a ciência, isso acontece quando você se baseia em coisas que já conhece, com um toque de novidade razoável, o que torna equilibrada a vontade do novo com aversão ao risco. Isso se chama conceitos minimamente contra-intuitivos.

De acordo com Tim Cook, o Metaverso não é minimamente contra-intuitivo. Não há nada de intuitivo em estar fisicamente preso a um fone de ouvido, “tornar-se” um avatar e navegar em um mundo virtual semelhante a desenhos animados.

O que o CEO da Apple sugere é que a realidade aumentada (RA) – tecnologia que combina objetos do mundo real com os gerados por computador – é mais palatável psicologicamente. Ela, sim, atinge o equilíbrio certo de estranho e aceitável, já que se integra ao nosso mundo objeto preexistente, por isso, mais provável de se tornar viral com as massas.

 


Metaverso em declínio?

A ideia de Zuckerberg é fazer com que o Metaverso se torne um ambiente em que as pessoas vivam de maneira completamente imersiva, seja trabalhando, jogando ou até mesmo socializando digitalmente.

Para atingir esse ideal, a empresa passou a investir bilhões de dólares. O foco do CEO da Meta é tão grande, que ele mesmo acabou se tornando o rosto responsável por promover o metaverso e anunciar os lançamentos. Contudo, parece que tudo isso ainda não passou de uma grande vontade de Zuckerberg.

Essa grande e ousada ideia de Mark está começando a gerar burburinho até mesmo dentro da própria empresa, já que alguns funcionários da Meta parecem acreditar que o Metaverso é mais uma grande vontade pessoal do que uma aposta de mercado.

Uma pesquisa feita pela Blind com mil funcionários da empresa apontou que apenas 58% deles entendiam a estratégia do metaverso.

Para piorar a situação, um levantamento interno da Meta revelou que os usuários só participam do Horizon Worlds – plataforma de realidade virtual do Metaverso – por um mês, e então decidem abandonar a experiência.

A empresa havia estabelecido uma meta de 500 mil usuários ativos mensais para o Horizon Worlds, e alcançou menos de 200 mil, de acordo com documentos obtidos pelo Wall Street Journal.

Além disso, apenas 9% dos mundos construídos por criadores são visitados por mais de 50 pessoas, dizem os documentos. O que torna esse mundo triste e vazio.

 

A teimosia de Mark Zuckerberg

Mesmo com as fortes críticas de grandes nomes do mundo da tecnologia e até mesmo os números não estarem indo a favor do Metaverso, Zuckerberg permanece firme e convicto na ideia.

Andy Stone, porta-voz da Meta, relatou que a companhia acredita estar no caminho certo:

Ser cínico em relação a tecnologia novas e inovadoras é fácil. Na verdade, construí-lo é muito mais difícil – mas é isso que estamos fazendo, porque acreditamos que o Metaverso é o futuro da computação.

Além disso, eles acreditam que podem trazer as pessoas de volta à plataforma:

Muitos dizem que retornariam se os pontos problemáticos fossem corrigidos. Os criadores têm desejo de trabalhar em tempo integral no Metaverso. Se houvesse papéis em tempo integral, com a compensação certa, alguns criadores fariam da construção do Metaverso seu trabalho em tempo integral.

Um porta-voz chegou a dizer para o Wall Street Journal que o Metaverso é um projeto de vários anos, e que a empresa acredita que (repetindo) o mundo virtual é o futuro da computação.

Esta promessa é forte e mostra muito da intenção que Mark Zuckerberg tem para o Metaverso: ser o futuro.

O CEO da Meta acredita nisso, até porque, mesmo com tantas críticas e com os ventos indo contra, ele permanece firme e defensor da ideia, o que é característica comum em criadores que mudam o mundo de certa forma.

 

Por que o Metaverso pode dar certo?

Se pensarmos nas grandes invenções que aconteceram no mundo, todas elas foram facilmente palatáveis? Todas seguiram a regra de serem minimamente contra-intuitivas?

Toda grande ideia e toda ideia disruptiva é uma viagem do seu criador. A própria Apple é exemplo disso.

Tudo que Steve Jobs desenvolveu foi uma grande viagem. Afinal, as pessoas diziam que ninguém gostaria de ter um computador em casa, isso era coisa corporativa, somente empresas gostariam.

Ninguém gostaria de celulares que respondessem ao toque na tela, eles ficavam nas bolsas, qualquer coisinha seria um toque errado e não quisto.

As pessoas têm tendência a ir contra toda ideia realmente disruptiva, aquelas ideias que quebram completamente o que já existe no mundo, para iniciar algo completamente novo.

Quanto mais pessoas indo contra o Metaverso, mais palpável ele se torna, já que se mostra ainda mais inovador.

Mark Zuckerberg é jovem, logo, ainda terá mais 30 ou 40 anos sendo ativo no mercado, além de ter muito dinheiro e poder, logo, terá mais do que o tempo hábil para errar, melhorar, aprimorar e promover a ideia do Metaverso.

O grande problema é que ele se colocou como rosto do Metaverso, e, diferente de Elon Musk e Jeff Bezos, ele é um cara fechado, reservado, que não instiga nas pessoas a sensação de “líder a ser seguido”, o que pode ter sido um problema na popularização do Metaverso, mas nada que não possa ser ajustado e melhorado.

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