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Será que estamos vivenciando o fim da Meta como conhecemos?

Mudança no cenário econômico, crescimento do TikTok, declínio do Metaverso. Seria esse o início do fim?

Há alguns dias, a Meta – anteriormente conhecida como Facebook – anunciou que estava cortando a sua força de trabalho em 13%, o que equivale a uns 11 mil empregos. Isso, de acordo com Mark Zuckerberg, deve-se a uma combinação de crescimento lento de usuários graças à concorrência e queda na receita de anúncios diante de uma crise econômica global.

Se nos lembrarmos, há apenas alguns anos a imagem era muito diferente. A empresa vinha desfrutando de um período de sucesso, com mais de 100 milhões de usuários por ano, pouco antes do início da pandemia global de Covid-19.

A previsão era de um crescimento para 300 milhões de usuários em 2020, quando a economia global foi bloqueada e a atividade da internet disparou.

Zuckerberg, e não somente ele, fez uma aposta que o enorme aumento no tempo online não diminuiria e, em vez disso, seria um catalisador para mais crescimento na próxima década. Não foi o que aconteceu. A desaceleração do crescimento do Facebook é evidente.

Atualmente, a empresa está avaliada em seu nível mais baixo desde 2017, tendo perdido cerca de US$ 700 bilhões em valor.

Mas ao que se deve essa queda tão dramática? Mudança na macroeconomia, surgimento do TikTok, má liderança, tudo isso junto ou a algo totalmente diferente? Vamos dar uma olhada em como todos esses fatores estão afetando uma empresa que mudou a face da internet e agora está no meio de uma transformação ainda mais ambiciosa.

 

Como a Meta chegou até aqui?

O Facebook não foi, de forma alguma, a primeira rede social a existir, antes dela houve algumas como MySpace e LinkedIn. No entanto, ela se posicionou muito bem com uma oferta de comunicação não convencional e se tornou (de longe) a rede social mais popular do mundo, com avós usando para ver fotos de bebês, músicos divulgando shows, jornalistas noticiando fatos e por aí vai.

A rede social cresceu e se tornou uma rede global com 1,4 milhão de usuários em seus primeiros 10 anos. Ao longo do tempo transformou a socialização em algo de escala global.

Mas ela também sofreu controvérsias, como o histórico ruim com o tratamento de dados pessoais. Isso levou a vários processos e multas, chegando até mesmo a pagar uma multa recorde de US$ 5 bilhões em 2019, no escândalo de vendas de informações privadas da Cambridge Analytica.

Contudo, os escândalos recentes giram em torno da ideia entusiástica do Metaverso.

Mark Zuckerberg apresentando o avatar no Metaverso

Ainda assim, Zuckerberg não se abalou pelo baixo entusiasmo do público com os seus planos, mesmo tendo gastado cerca de US$ 36 milhões para fazer isso acontecer. Aqui no Pixeld falamos profundamente sobre o assunto bem aqui.

Outros contratempos incluem o enorme crescimento da popularidade do TikTok, que agora ocupa grande parte da atenção do público em que o Facebook contava, bem como mudanças nas políticas de privacidade da Apple, que limitam a maneira como os anunciantes do Facebook podem rastrear as atividades dos usuários do Iphone.

 


O que vem agora para a Meta?

Então estaríamos, agora, testemunhando a morte do Facebook? Com a rede social desativando várias funcionalidades, excluindo campos de perfil, seria o começo do fim?

Toda novidade gera apreensão para os antigos. Assim foi com a TV e jornais, tanto quando nasceram, por serem acusados de contribuir para problemas sociais, quanto quando surgiram novos meios, já que diziam que os meios antigos iriam morrer.

O que é provável que aconteça é só que aparecerão novos serviços de mídia social – como surgiu o TikTok –, que resolverão problemas que seus antecessores não resolviam.

Quanto ao futuro da Meta, muito depende da questão de saber se a aposta do Metaverso de Zuckerberg acabará tendo sucesso. Afinal, a Meta ainda mantém o controle de uma das redes sociais mais populares do mundo, o Instagram, e o aplicativo de mensagens mais usado do mundo, o WhatsApp, logo, ainda há muitos recursos.

Porém, a única certeza que podemos ter é que a internet continuará a evoluir. A experiência online, daqui a dez anos, provavelmente será tão diferente da internet de hoje quanto a internet de hoje é diferente dos dias pré-Facebook.

Não saberemos ao certo se Mark Zuckerberg e a Meta traçaram um novo caminho, mas, com certeza, nós da Pixeld estaremos acompanhando de perto todas essas mudanças e te atualizando em primeira mão, então fica por aqui!

Entenda um pouco mais sobre a desvalorização que aconteceu com a empresa:

YouTube video

 

Fonte: Jon Loomer

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